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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(5): 433-443, May 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447405

ABSTRACT

Abstract Background Professional soccer athletes are exposed to repetitive head impacts and are at risk of developing chronic traumatic encephalopathy. Objective To evaluate regional brain glucose metabolism (rBGM) and gray matter (GM) volume in retired soccer players (RSPs). Methods Male RSPs and age and sex-matched controls prospectively enrolled between 2017 and 2019 underwent neurological and neuropsychological evaluations, brain MRI and [18F]FDG-PET in a 3.0-Tesla PET/MRI scanner. Visual analysis was performed by a blinded neuroradiologist and a blinded nuclear physician. Regional brain glucose metabolism and GM volume were assessed using SPM8 software. Groups were compared using appropriate statistical tests available at SPM8 and R. Results Nineteen RSPs (median [IQR]: 62 [50-64.5] years old) and 20 controls (60 [48-73] years old) were included. Retired soccer players performed worse on mini-mental state examination, digit span, clock drawing, phonemic and semantic verbal fluency tests, and had reduced rBGM in the left temporal pole (pFDR = 0.008) and the anterior left middle temporal gyrus (pFDR = 0.043). Semantic verbal fluency correlated with rBGM in the right hippocampus, left temporal pole, and posterior left middle temporal gyrus (p ≤ 0.042). Cray matter volume reduction was observed in similar anatomic regions but was less extensive and did not survive correction for multiple comparisons (pFDR ≥ 0.085). Individual [18F]FDG-PET visual analysis revealed seven RSPs with overt hypometabolism in the medial and lateral temporal lobes, frontal lobes, and temporoparietal regions. Retired soccer players had a higher prevalence of septum pellucidum abnormalities on MRI. Conclusion Retired soccer players had reduced rBCM and CM volume in the temporal lobes and septum pellucidum abnormalities, findings possibly related to repetitive head impacts.


Resumo Antecedentes Jogadores profissionais de futebol estão expostos a impactos cranianos repetitivos e ao risco de desenvolver encefalopatia traumática crônica. Objetivo Avaliar o metabolismo glicolítico cerebral regional (MCCr) e o volume de substância cinzenta (vSC) em jogadores de futebol aposentados (JFAs). Métodos Jogadores de futebol aposentados masculinos e controles pareados por idade e sexo foram incluídos prospectivamente entre 2017 e 2019. Foram realizadas avaliações neurológica e neuropsicológica, ressonância magnética (RM) e [18F]FDG-PET cerebrais (3.0-Tesla PET/RM). As imagens foram analisadas visualmente por um neurorradiologista e um médico nuclear cegos ao grupo de cada participante. O metabolismo glicolítico cerebral regional e o vSC foram avaliados através do programa SPM8. Os grupos foram comparados através de testes estatísticos apropriados disponíveis em SPM8 e R, de acordo com a distribuição e o tipo dos dados. Resultados Dezenove JFAs (mediana [IIQ]: 62 [50-64.5] anos) e 20 controles (60 [48-73] anos) foram incluídos. Os JFAs tiveram pior desempenho no mini-exame do estado mental e nos testes de dígitos, desenho do relógio, fluência verbal e fluência semântica e apresentaram MCCr significativamente reduzido no polo temporal e no giro temporal médio anterior esquerdos. Fluência semântica (animais) apresentou correlação positiva com MCCr no hipocampo direito, no polo temporal esquerdo e no aspecto posterior do giro temporal médio esquerdo. Menor vSC foi observado nas mesmas regiões, porém este achado não sobreviveu à correção para comparações múltiplas. Análise individual do [18F]FDG-PET cerebral revelou sete JFAs com claro hipometabolismo nas faces medial e lateral dos lobos temporais, nos lobos frontais e nas regiões temporoparietais. Os JFAs apresentaram ainda maior prevalência de anormalidades do septo pelúcido. Conclusão Os JFAs apresentam MCCr e vSC reduzidos nos lobos temporais, além de anormalidades do septo pelúcido, achados possivelmente relacionados a impactos cranianos repetitivos.

3.
Arq. neuropsiquiatr ; 72(8): 625-632, 08/2014. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-718114

ABSTRACT

Leukodystrophies are genetically determined white matter disorders. Even though leukodystrophies essentially affect children in early infancy and childhood, these disorders may affect adults. In adults, leukodystrophies may present a distinct clinical and imaging presentation other than those found in childhood. Clinical awareness of late-onset leukodystrophies should be increased as new therapies emerge. MRI is a useful tool to evaluate white matter disorders and some characteristics findings can help the diagnosis of leukodystrophies. This review article briefly describes the imaging characteristics of the most common adult leukodystrophies.


Leucodistrofias são doenças geneticamente determinadas. Apesar das leucodistrofias afetarem principalmente crianças lactentes e infantes, estas doenças podem acometer a faixa etária adulta. Nos adultos, as leucodistrofias podem ter uma apresentação clínica e de imagem distinta daquela da infância. Um aumento na suspeita clínica de leucodistrofias com início tardio deve ocorrer associado ao aparecimento de novas alternativas terapêuticas. Este artigo de revisão descreve sumariamente as características de imagem nas leucodistrofias no adulto.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Middle Aged , Magnetic Resonance Imaging , Hereditary Central Nervous System Demyelinating Diseases/diagnosis , Image Enhancement , Hereditary Central Nervous System Demyelinating Diseases/classification
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 69(1): 74-78, Feb. 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-598350

ABSTRACT

OBJECTIVE: The purpose of this paper was to investigate the role of two three-dimensional magnetic resonance (MRI) sequences: enhanced spoiled gradient recalled echo (SPGR), and fast imaging employing steady-state acquisition (FIESTA) in the evaluation of intraventricular neurocysticercosis cysts and scolices. METHOD: Seven neurocysticercosis patients suspected of presenting intraventricular lesions were evaluated by magnetic resonance imaging using enhanced SPGR, and FIESTA. RESULTS: Enhanced SPGR detected eight cystic lesions, with scolices in four. Contrast enhancement was observed in three cysts. FIESTA also detected eight cystic lesions with the presence of scolices in seven of those cystic lesions. Four patients presented parenchymal involvement, while the remaining three presented the racemose form. CONCLUSION: FIESTA and SPGR are sequences that can detect intraventricular cysts of neurocysticercosis, and FIESTA also is good for the detection of the scolex. Considering this information we suggest that FIESTA and SPGR should be included in the MRI protocol for the investigation of intraventricular neurocysticercosis.


OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi investigar o papel de duas sequências de ressonância magnética (RM) volumétricas tridimensionais: spoiled gradient recalled echo (SPGR) pós-contraste e fast imaging employing steady-state acquisition (FIESTA) na avaliação de cistos e escólex na neurocisticercose intraventricular. MÉTODO: Sete pacientes suspeitos de neurocisticercose intraventricular foram avaliados pela ressonância magnética com SPGR pós-contraste e FIESTA. RESULTADOS: SPGR pós-contraste evidenciou oito lesões císticas com presença de escólex em quatro. Realce foi observado em três destes cistos. FIESTA também detectou oito lesões císticas, com presença de escólex em sete destas lesões. Envolvimento do parênquima cerebral foi observado em quatro pacientes e forma racemosa em três. CONCLUSÃO: FIESTA e SPGR são sequências que permitem a detecção de cistos intraventriculares de neurocisticercose e FIESTA é uma boa sequência para a detecção de escólex. Considerando estes achados nós sugerimos que estas sequências (FIESTA e SPGR) devam ser incluídas no protocolo de RM na investigação de neurocisticercose intraventricular.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Cerebral Ventricles , Imaging, Three-Dimensional/methods , Magnetic Resonance Imaging/methods , Neurocysticercosis/diagnosis , Cerebral Ventricles/parasitology , Neurocysticercosis/parasitology , Prospective Studies
7.
Dement. neuropsychol ; 4(2): 109-113, jun. 2010.
Article in English | LILACS | ID: lil-549801

ABSTRACT

Prior studies have reported hippocampal volume loss, decrease in N-Acetylaspartate (NAA) concentration and increased myo-inositol (mI) concentration in patients with Alzheimer disease (AD). The purpose of this study was to evaluate hippocampal volumes of AD patients and their correlation with metabolic changes detected by proton spectroscopy (1H MRS) of hippocampal formations and the posterior cingulate region. Materials and Methods: 22 patients with probable AD (18 mild, 4 moderate) and 14 elderly controls without cognitive symptoms, were enrolled in the study. Hippocampal volumetric measurements, single-voxel 1H MRS of the posterior cingulate region and of hippocampal formations were obtained. The following metabolite ratios were evaluated: NAA/Cr, mI/Cr, mI/NAA. Statistical analysis was performed to detect differencesand correlations between these parameters in patients and controls. Results: The hippocampal volume of patientsand controls did not differ significantly. The results of 1H MRS differed significantly between patientsand controls in the hippocampal formations (mI/Cr, mI/NAA) and posterior cingulate region (NAA/Cr, mI/Cr, mI/NAA). The best predictor of AD diagnosis was NAA/Cr in the posterior cingulate region, having a sensitivity of 0.899 and specificity of 0.800. There was no correlation between hippocampal volumes and the results of 1H MRS in patients with AD. Conclusions: The results of 1H MRS differed significantly between patients and controls in hippocampal formations and the posterior cingulate region, with NAA/Cr proving to be the best predictor for AD. No correlation between hippocampal volumes and the results of 1H MRS in patients with AD was observed.


Estudos anteriores demostraram redução do volume hipocampal, redução da concentração de N- Acetilaspartato (NAA) e aumento da concentração de mio-inositol (mI) em pacientes com doença de Alzheimer (DA). O objetivo deste trabalho foi de avaliar os volumes hipocampais de pacientes com DA e correlacioná-los com as alterações metabólicas detectadas pela espectroscopia de próton das formações hipocampais e da região do cíngulo posterior. Material e Métodos: 22 pacientes com provável DA (18 leve, 4 moderada) e 14 controles sem sintomas cognitivos foram incluídos neste estudo . Medidas volumétricas hipocampais, espectroscopia de próton de voxel único das formações hipocampais e da região do cíngulo foram obtidos. As seguintes razões de metabólitos foram avaliadas NAA/Cr, mI/Cr, mI/NAA. Análise estatística foi realizada para detectar as diferenças e correlações entre estes parâmetros nos pacientes e nos controles. Resultados: Os volumes das formações hipocampais dos pacientes e dos controles não foram significativamente diferentes. Os resultados da espectroscopia de próton foram significativamente diferentes nas das formações hipocampais dos pacientes e controles (mI/Cr, mI/NAA) e na região do cíngulo posterior (NAA/Cr, mI/Cr, mI/NAA). O melhor indicador para DA foi a razão NAA/Cr na região do cíngulo posterior com sensibilidade de 0,899 e especificidade de 0,800. Não houve correlação entre os volumes das formações hipocampais e os resultados da espectroscopia de próton nos pacientes com DA. Conclusões: Os resultados da espectroscopia de próton foram significativamente diferentes entre pacientes e controles das formações hipocampais e na região do cíngulo posterior, sendo NAA/Cr o melhor indicador para DA. Não houve correlação entre os volumes das formações hipocampais e os resultados da espectroscopia de próton nos pacientes com DA.


Subject(s)
Humans , Cognition , Alzheimer Disease , Magnetic Resonance Spectroscopy , Hippocampus , Metabolism
8.
Arq. bras. oftalmol ; 68(6): 860-863, nov.-dez. 2005. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-420202

ABSTRACT

Lesões que acometem o corpo geniculado lateral (CGL) são as mais raras entre as afecções da via óptica. Os exames de neuro-imagem têm a importante função de identificar tais lesões. Entretanto, devido a seus tamanho e localização, a demonstração neuro-radiológica do corpo geniculado lateral e de suas lesões, podem eventualmente, ser dificultadas levando a confusão diagnóstica. O objetivo desse relato é documentar um caso raro de acometimento do corpo geniculado lateral e em que tomografia por coerência óptica teve participação relevante na confirmação do diagnóstico anatômico de lesão do corpo geniculado lateral. Paciente feminina de 39 anos, com diagnóstico prévio de uveíte e vasculite de sistema nervoso central por doença de Behçet, apresentou-se para a investigação de quadrantopsia temporal à direita. A imagem por ressonância magnética não mostrava lesão na via óptica. Evidenciou-se à oftalmoscopia, perda da camada de fibras nervosas retinianas peripapilar "em banda", que foi confirmada pela tomografia por coerência óptica. Esta observação, associada aos achados do exame neurológico levaram à forte suspeita de lesão no corpo geniculado lateral sendo então solicitada nova imagem por ressonância magnética, que evidenciou lesão isquêmica de corpo geniculado lateral. O caso apresentado confirma a importância do tomógrafo por coerência óptica em determinar o padrão de perda de camada de fibras nervosas retinianas em afecções neuroftálmicas, e assim cooperar na localização da lesão dentro da via óptica.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Geniculate Bodies/pathology , Hemianopsia/pathology , Nerve Fibers/pathology , Retinal Ganglion Cells/pathology , Tomography, Optical Coherence , Magnetic Resonance Imaging
9.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 49(4): 450-459, 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-354873

ABSTRACT

A depressão é a complicação psiquiátrica mais freqüente nos pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). Vários aspectos têm sido detectados como fatores de risco para a sua ocorrência. Neste artigo faz-se uma revisão dos fatores envolvidos na depressão pós-AVC e o estado atual de seu tratamento, a fim de estimular sua detecção e adequado tratamento pelo médico não-psiquiatra. A prevalência da depressão maior pós-AVC é de 10 por cento a 34 por cento, variando conforme as diferenças dos métodos de pesquisa. O período do pós-AVC, o tipo de população avaliada e o tratamento recebido pelos pacientes, assim como o critério utilizado para o diagnóstico da depressão, podem influir a sua prevalência. Fatores de risco associados à ocorrência da depressão pós-AVC têm sido detectados, tais como: prejuízo funcional, prejuízo cognitivo, história de depressão no passado, idade, sexo, AVC prévio, hipercortisolemia, precária rede de suporte social e características neuroanatômicas do AVC. Estes têm fornecido suporte para formulação de um mecanismo fisiopatológico da depressão pós-AVC, relacionado às vias prefrontosubcortical e à neurotransmissão das aminas biogênicas. As repercussões da depressão são significativas, incorrendo em um maior grau de prejuízo funcional, retardo do processo de reabilitação, complicações na evolução e maior risco de mortalidade. A isto se soma o seu subdiagnóstico e subtratamento. Com o advento da ressonância magnética, pesquisadores devem investigar a associação de regiões cerebrais específicas com a manifestação depressiva e resposta terapêutica. Aspectos metodológicos devem ser levados em consideração para uma análise mais confiável


Subject(s)
Humans , Stroke/psychology , Depressive Disorder, Major/etiology , Stroke/physiopathology , Depressive Disorder, Major/epidemiology , Depressive Disorder, Major/therapy , Prevalence , Risk Factors
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